quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dispositivos de Armazenamento Ópticos - CD

Os dispositivos de armazenamento ópticos são dispositivos em que a leitura e a gravação dos dados são realizadas por processos ópticos, ou seja, através da utilização da tecnologia laser. CD (Compact Disk)

CD (Compact Disk)
A - Para gravação

No quadro seguinte são apresentados os principais formatos de CD, de acordo com as várias possibilidades de gravação.

B.1-Áudio
a) CD-Digital Audio

O formato CD-Digital Audio (CD-DA) surgiu em 1982 e foi o primeiro formato de CD indicado para a gravação de áudio com muita qualidade. Este, quando surgiu, revolucionou a forma de gravação que, até à época, era realizada no formato analógico em discos de vinil e fitas magnéticas.
Os sinais analógicos, ao serem gravados nestes CD, eram convertidos em sinais digitais.
Para a divulgação deste formato de CD contribuíram, na época, de forma determinante, as seguintes características: qualidade superior do audiodigital gravado, tamanho dos discos de 12 cm de diâmetro e capacidade para 74 minutos de música.
O formato CD-Digital Audio é um formato cujos ficheiros podem ser reproduzidos em qualquer leitor de CD.
Quando os ficheiros de áudio estão num formato diferente do CD-DA, por exemplo, MP3, MP3pro, WAV, VQF, WMA e AIF, estes são automaticamente convertidos no formato CD-DA antes de serem gravados num CD de áudio. A conversão do formato dos ficheiros pode atrasar o processo de gravação.

b) CD-Text
O formato CD-Text é utilizado para armazenar nos CD texto e áudio. Este texto pode consistir em informação relacionada com os títulos e os intérpretes das músicas.
Actualmente, a maior parte das unidades de leitura CD-DA, existentes no mercado, não suportam o formato CD-Text. Estas unidades podem reproduzi-los como se fossem CD de áudio, ignorando o texto. Para que isto não aconteça, é necessário utilizar uma unidade de leitura CD-DA modificada.
Para criar um CD-Text, o gravador de CO tem de suportar este formato e gravá-lo no modo de gravação OAO (Disc At Once - disco de uma vez), gravando uma ou várias pistas do CD numa só operação e fechando-o depois.

c) Enhanced Music CD
O formato Enhanced Music CD permite criar CD com áudio e dados segundo uma nova concepção. Neste formato as pistas de áudio vão ser gravadas no início do CO e as pistas de dados no fim.
Estes discos são mais indicados como suporte multimédia do que os discos CD-DA, que apenas suportam áudio.
No formato Enhanced Music CD, as unidades de leitura CD-DA apenas lêem o áudio e ignoram os dados e as unidades de leitura CD-ROM XA lêem o áudio e os dados.

d) Super Audio CD
O formato Super Audio CD (SACD) resultou de mais uma parceria entre a Sony e a Philips. Este formato reúne boas características de um padrão de som digital, porque aperfeiçoa a frequência de amostragem e o nível de quantização do sinal, melhorando a gravação e a reprodução dos sinais digitais.
Para além da qualidade sonora, também a quantidade de informação aumentou em relação aos outros CD.

B.2 - Vídeo e dados
a) CD-ROM XA
O formato CD-ROM XA (Compact Disc - Read Only Memory Extended Architecture) é uma melhoria introduzida pela Sony, Philips e Microsoft em 1988, permitindo a intercalação linterleaving) de dados de áudio, texto e imagem num àisco óptico mu\timédia. Os leitores do formato CD-ROM XA podem ser utilizados como periféricos do computador.

b) Photo-CD
O formato Photo-CD constitui a base para a criação de um suporte alternativo às fotografias e aos slides convencionais, tornando possível o seu armazenamento no formato digital em discos CD-R.
Os CD, neste formato, podem ser lidos em unidades de leitura Photo-CD e visualizados na televisão ou em unidades de leitura CD-ROM, CD-ROM XA e visualizados no monitor do computador.

c) Vídeo CD
O formato Vídeo CD (VCD) foi criado em 1993 pela Philips e JVC, de forma a permitir armazenar filmes que pudessem posteriormente ser reproduzidos em computador. Este formato de CD é na realidade do tipo CD-ROM XA e pode comportar 74 minutos de áudio e de vídeo digitais, utilizando a compressão MPEG-1.

d) Super Vídeo CD
O formato Super Vídeo CD (SVCD) foi concebido para ser o sucessor tecnológico do formato Vídeo CD, no entanto, ao nível técnico está mais próximo do DVD do que do CD.
Os CD gravados no formato Super Vídeo CD contêm sequências de vídeo MPEG-2 e, utilizando a qualidade mais elevada, podem conter cerca de 35 minutos de filme num disco-padrão com 74 minutos de capacidade de armazenamento.

e) CD Multissessão
O formato CD Multissessão tornou possível superar os inconvenientes do formato Disc At Once utilizado inicialmente pelos CD-R. Nestes, os dados eram gravados de uma só vez e numa única pista. Para concluir a gravação, o CD era fechado e não se podia acrescentar ou alterar dados ao seu conteúdo. Com o formato CD Multissessão, os CD passaram a poder ser gravados em várias sessões e em momentos definidos pelos utilizadores, até o disco ficar preenchido. Em cada sessão de gravação, a tabela de conteúdo do CD (table of contents ou TOC) é actualizada para incluir as novas informações. Para que um CD Multissessão seja tratado pelo computador como uma unidade semelhante a uma das unidades internas, é necessário que o leitor de CD seja do tipo multissessão. Se o leitor de CD não for multissessão, somente os dados gravados na primeira sessão de gravação serão vistos e todos os demais serão ignorados.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dispositivos de Armazenamento

Os dispositivos de armazenamento permitem guardar dados de forma permanente ou semipermanente.
Estes dispositivos, de acordo com a tecnologia utilizada na leitura e escrita dos seus dados, podem ser classificados em:
• magnéticos,
• semicondutores
• ópticos.
Magnéticos
Discos rígidos
Os discos rígidos (HD - Hard Disk), assim designados por serem constituídos por material metálico, utilizam a electromagnetização das partículas para a gravação e a leitura dos dados. Estes dispositivos permitem armazenar grandes quantidades de informação, que depois é acedida aleatoriamente.
Os discos rígidos podem ser designados por internos ou externos, conforme estão instalados dentro ou fora do computador. A vantagem dos discos externos é permitir transportá-los de forma mais fácil para outros computadores.
Bandas magnéticas
As bandas magnéticas utilizam a electromagnetização das partículas de uma fita magnética para a gravação e a leitura dos dados, realizadas de forma sequencial. As bandas magnéticas continuam a ser o suporte mais económico de armazenamento de grandes quantidades de dados e, por isso, as mais indicadas para fazer cópias de segurança(backups) da informação existente num computador.
Semicondutores
Cartões de memória
Os cartões de memória servem para armazenar dados como texto, fotos, vídeos e músicas. Estes são usados em diferentes tipos de dispositivos de hardware como, por exemplo, câmaras fotográficas digitais, telemóveis e leitores de MP3.
De entre os vários tipos de cartões de memória, destacam-se os CompactFlash, SmartMedia, SD (Secure Digital) Memory e MMC (MultiMedia Card).
Pen drives
As pen drives servem para armazenar dados e ligam-se ao computador através de uma porta USB. Estas memórias constituem um meio prático para transporte de dados entre computadores, não necessitando, na maior parte das vezes, de instalação prévia de software. Relativamente ao seu tamanho e custo, pode-se considerar como boas a capacidade de armazenamento, a fiabilidade e a taxa de transferência dos dados.
Fonte: Livro de Aplicações Informáticas B - Porto Editora

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

6.2. Recursos necessários

- HARDWARE -
Para o desenvolvimento e a execução de conteúdos e aplicações multimédia, existe um conjunto de recursos de hardware, software e suportes de armazenamento de informação que podem contribuir, de acordo com as suas características e capacidades, para um acréscimo da sua qualidade. De seguida, são apresentados os principais recursos de hardware suportes de armazenamento de informação. A apresentação dos principais recursos relacionados com o software será dada na unidade 4.
6.2.1. Hardware
Dispositivos de entrada
Os dispositivos de entrada permitem a comunicação no sentido do utilizador para o computador. São os seguintes dispositivos de entrada através dos quais o utilizador pode controlar ou mesmo interagir com a execução de aplicações multimédia.
Os teclados são dispositivos que permitem digitar dados ou instruções para o computador. Existem vários tipos de teclados com mais ou menos funções e com teclas multimédia, permitindo o acesso mais fácil às aplicações.

Dispositivos d apontar
Os ratos são dispositivos muito importantes pelas suas potencialidades de utilização nos sistemas operativos gráficos. Permitem deslocar no ecrã o ponteiro e realizar a introdução de ordens para o computador, através da emissão de sinais eléctricos. Existem vários tipos de ratos com diferentes formas e botões associados a diversas funcionalidades, inclusive relacionadas com a utilização de aplicações multimédia.

nos computadores portáteis. A maioria dos touchpads actuais tem quase todas as funções que podem ser desempenhadas pelos ratos.
Os touchpads são dispositivos que substituem os ratos
Os joysticks são dispositivos utilizados essencialmente para jogar. Podem assumir uma grande variedade de formas e funcionalidades, no entanto, podem ser utilizados para controlar uma aplicação multimédia.
Os trackballs são dispositivos que substituem os ratos e podem assumir uma grande variedade de formas, permitindo economizar espaço.
Os scanners ou digitalizadores são dispositivos que permitem capturar e digitalizar, através de processos ópticos, documentos impressos. Existem diferentes tipos de scanners e em diferentes formatos.
As câmaras digitais, fotográficas ou de vídeo, são dispositivos que captam imagens do exterior, através de uma objectiva, à semelhança das câmaras tradicionais. As webcams são câmaras digitais mais simples e de baixa resolução que capturam imagens dinâmicas ou estáticas directamente para o computador.
Os microfones são dispositivos que podem assumir uma grande variedade de formas. Quando ligados a uma placa de som de um computador, permitem capturar os sons do meio ambiente.
As câmaras digitais têm normalmente um microfone acoplado, para permitir capturar, em simultâneo, sons e imagens.
Dispositivos de saída
Os dispositivos de saída permitem a comunicação no sentido do computador para o utilizador.
Os monitores são dispositivos que constituem o principal meio de comunicação entre o computador e o utilizador. Estes apresentam diferentes características que os permitem distinguir, como as suas dimensões, resolução e frequência do varrimento.
As placas gráficas são os dispositivos responsáveis pela interligação do monitor com o processador. É possível distinguir as placas gráficas entre si, de acordo com as suas características, tais como o número de cores, a resolução e a capacidade de memória da placa.
As impressoras são dispositivos que permitem imprimir os resultados das operações de processamento do computador. Cada impressora tem um conjunto de características, associadas, que as distingue das demais, como o número de páginas que imprime por minuto (ppm), a tecnologia de impressão e a resolução ou pontos por polegada [dpi]
Os projectores de vídeo são dispositivos que permitem projectar para telas as imagens provenientes de computadores e outros equipamentos multimédia com possibilidade de estabelecer ligação com eles.
As plotters ou traçadores de gráficos são dispositivos com uma finalidade semelhante à das impressoras, pois destinam-se à impressão de informação proveniente do computador. Estas destinam-se principalmente à impressão, com elevada precisão, dos desenhos de peças, dos projectos de habitações e dos desenhos de painéis publicitários.
Os altifalantes são ligados à placa de som do computador e permitem a reprodução de sons no formato analógico. Neste caso, a placa de som converte os sinais do formato digital para o formato analógico.
Os auscultadores podem ser ligados ao computador e permitem a audição de sons de forma individual pelo utilizador
Dispositivos de entrada/saída
Os dispositivos de entrada/saída permitem a comunicação em ambos os sentidos, do computador para o utilizador e vice-versa.
As placas de som são dispositivos que suportam áudio digital e MIDI permitindo aumentar, de forma considerável, a capacidade de um computador. capturar e reproduzir sons com qualidade. Estas permitem ligar ao computador vários dispositivos como o microfone, os altifalantes, a unidade de leitura do CD áudio e a aparelhagem hi-fi.
Dispositivos de ligação a redes
São dispositivos. como as placas de rede. modems e bluetooths, que permitem a ligação de um computador a uma rede de computadores
Os touch screens são ecrãs que, para além de nos apresentarem informação, são sensíveis ao toque do dedo ou de outros dispositivos adequados, substituindo o rato. São de fácil utilização e resposta rápida. sendo utilizados em quiosques multimédia e postos de vendas.
As placas de captura de TV
são dispositivos que permitem fazer a sintonia do sinal TV e normalmente também do sinal rádio. Para além disso, permitem converter o sinal analógico recebido em sinal digital, de forma a este poder ser processado pelo computador. De acordo com a qualidade das placas e do software utilizado, podem permitir realizar operações como a visualização de vários canais no monitor em simultâneo. a gravação de programas e a captura de imagens.

Fonte: Livro de Aplicações Informáticas B, 11º Ano - Porto Editora

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

6.Tecnologias multimédia

6.1. Representação digital
Através da representação digital é possível a utilização de programas para armazenar, modificar, combinar e apresentar todos os tipos de media. É também possível realizar a transmissão dos dados por meio de redes informáticas ou armazená-los em suportes, tais como CD e DVD.
Numa representação digital, os dados assumem um conjunto de valores discretos, ou descontínuos, processados em intervalos de tempo discretos.
A figura 2.1. mostra o exemplo de um sinal que assume uma gama de valores contínuos no tempo. Este tipo de sinal é designado por sinal analógico, enquanto que os sinais que um computador processa são designados por sinais digitais.
Os sinais digitais que circulam nos circuitos electrónicos de um computador são constituídos apenas por dois níveis de tensão eléctrica. Ao nível mais baixo é associado o valor lógico zero (0) e ao nível mais alto o valor lógico um (1).







Baseado no sistema de numeração binária, isto é, que utiliza apenas dois dígitos (0 e 1), é possível conceber todo o funcionamento dos circuitos digitais. Nestes circuitos, o bit é a unidade mínima de informação de um sinal, podendo assumir o valor 0 ou 1
Se os sinais que circulam num computador ou os gerados por um teclado são digitais, o sinal que um microfone produz é analógico. Assim, para obter este sinal no computador há necessidade de digitalizá-lo, ou seja, convertê-lo para uma sequência de bits.

A digitalização de um sinal analógico é composta pelas fases de amostragem, quantização e codificação.

Na prática, para se amostrar um sinal analógico (fig. 2.1.) multiplica-se (electronicamente) este por um impulso eléctrico (fig. 2.2.) em intervalos de tempo iguais. Desta forma, no instante

do impulso é obtido o valor correspondente da amostra do sinal analógico. Por exemplo, no instante

de tempo zero tem-se:

12 (fig. 2.1.) * 1 (fig. 2.2.) = 12 (fig. 2.3.)


Sinal Amostrado e Quantificado
o sinal amostrado da figura 2.3. é um sinal obtido por uma modelação designada modulação PAM (Pulse-Amplitude Modulation).

6.1.1. Amostragem
A amostragem é o processo que permite a retenção de um conjunto finito de valores discretos dos sinais analógicos.
Como um sinal analógico é contínuo no tempo e em amplitude, contém um número infinito de valores, dificultando o seu processamento pelo computador. Assim, há necessidade de inicialmente amostrar o sinal analógico.


6.1.2. Quantização
Depois de amostrado o sinal analógico, sob a forma de amostras ou impulsos PAM, é preciso quantizar ou quantificar a infinidade de valores que a amplitude do sinal apresenta (fig. 2.3.). O circuito electrónico que efectua esta conversão designa-se por conversor analógico – digital (A/D ou do inglês ADC).
Quantizar um sinal PAM significa atribuir-lhe um determinado valor numa gama de níveis que o conversor A/D apresenta. Assim, por exemplo, um sinal com uma amplitude de 8,3 V poderia ser quantizado para um valor inteiro acima ou abaixo dele. Devido a este arredondamento, origina-se um erro de quantização resultante da diferença de amplitude entre o sinal quantizado e o sinal real.

6.1.3. Codificação
Os valores das amplitudes dos impulsos PAM, depois de quantizados, precisam de ser codificados para poderem ser representados por uma sequências de bits com valor O ou 1.
Uma das formas de codificar o sinal é através da modulação PCM (Pulse-Code Modulation), utilizando um impulso de amplitude fixa, duração constante e valores lógicos O ou 1.





Fonte: Livro de Aplicações Informáticas B, 11º Ano - Porto Editora

domingo, 10 de janeiro de 2010

3. Modos de divulgação de conteúdos multimédia

De acordo com o modo de divulgação, ou seja, tendo em atenção a forma como são distribuídos, os conteúdos multimédia podem-se classificar em online e offline.

3.1. Online
A divulgação on/ine significa a disponibilidade de uso imediato dos conteúdos multimédia. Esta pode ser efectuada através da utilização de uma rede informática local ou de um conjunto de redes, tal como a World Wide Web. Também a divulgação de conteúdos multimédia, através de monitores ligados a computadores que não estão ligados a redes informáticas, cujos dados estão armazenados em disco, pode ser considerada uma divulgação online.

3.2. Offline
Ao contrário da divulgação online, a divulgação off/ine de conteúdos multimédia é efectuada através da utilização de suportes de armazenamento, na maioria das vezes do tipo digital. Neste caso, os suportes de armazenamento mais utilizados na divulgação de conteúdos multimédia são do tipo óptico, CD e DVD.

4. Linearidade e não-linearidade
A linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia através de acções pré-programadas. Por outro lado, a não-linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia em que o utilizador interage com o desenrolar da acção.
Um telespectador de um programa de televisão emitido por um canal tradicional apenas pode alterar o volume, o contraste, a cor e o brilho. O desenrolar da acção classifica-se como linear porque o telespectador não a pode alterar. Por exemplo, não pode alterar a ordem da programação ou a perspectiva dada por uma determinada câmara de filmar. Por outro lado, o utilizador de um CD, ao seleccionar as informações que pretende consultar de acordo com os seus objectivos, está a interagir com o desenrolar da acção. Neste caso, esta classifica-se como não-linear.

5.Tipos de produtos multimédia

5.1. Baseados em páginas
Os tipos de produtos multimédia baseados em páginas são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial. Esta é uma organização semelhante à utilizada nos media tradicionais em suporte de papel como revistas, livros e jornais.
Em alguns produtos multimédia, os utilizadores podem consultar as suas páginas utilizando as hiperligações existentes entre elas. Neste tipo de produtos, as componentes interactiva e temporal podem estar presentes através da utilização de botões, ícones e scripts. Os scripts vão permitir a criação de pequenos programas para a execução de acções em determinadas situações como, por exemplo, a visualização de um vídeo ao fim de um determinado intervalo de tempo ou após um botão ter sido pressionado.

5.2. Baseados no tempo
Os tipos de produtos baseados no tempo são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo. Esta é uma organização com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um filme ou animação. Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimédia os conteúdos podem ser sincronizados, permitindo, desta forma, definir o momento em que dois ou mais deles estão visíveis.
A interactividade neste tipo de produtos é adicionada através da utilização de scripts. A componente da organização espacial é também, neste caso, utilizada durante a fase de desenvolvimento deste tipo de produtos.
Em ambos os tipos de produtos multimédia (baseados em páginas ou no tempo) as componentes espaço e tempo coexistem, distinguindo-se na estrutura organizacional utilizada como ponto de partida para a disposição dos conteúdos.



Retirado do livro de Aplicações Informáticas B, 11º Ano - Porto Editora

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2. Tipos de media

Os textos, os gráficos, as imagens, os vídeos, as animações e o áudio são tipos de media que servem de base à criação de sistemas e aplicações multimédia. Estes podem ser classificados através de várias propriedades.

2.1. Quanto à sua natureza espácio-temporal

2.1.1. Estáticos


Os tipos de media estáticos, discretos ou espaciais agrupam elementos de informação independentes do tempo, alterando apenas a sua dimensão no espaço, tais como, por exemplo, textos e gráficos.

Imagem
As imagens e os gráficos estão para as aplicações multimédia como as fotografias e os desenhos estão para as revistas, os jornais e os livros. As imagens e os gráficos podem ser considerados, respectivamente, do tipo bitmap e do tipo vectorial quando são utilizados em aplicações multimédia num sistema informático. Estes podem ser obtidos por captura, através da utilização de um scanner ou de uma câmara digital, ou, ainda, serem gerados no computador através da utilização de programas adequados.
Texto
o texto constitui a forma mais utilizada de divulgar informação em diversos meios e formatos. O texto em formato digital pode ser criado através de editores de texto, como, por exemplo, o Bloco de notas do Windows, dando origem a conteúdos não formatados
denominados plaín texto De outra forma, pode ser criado através de processadores de texto, como, por exemplo, o Microsoft Word, dando origem a conteúdos formatados denominados rich text.

2.1.2. Dinâmicos

Os tipos de media dinâmicos, contínuos ou temporais, agrupam elementos de informação dependentes do tempo, tais como, por exemplo, o áudio, o vídeo e a animação. Nestes casos, uma alteração, no tempo, da ordem de apresentação dos conteúdos conduz a alterações na informação associada ao respectivo tipo de media dinâmico.
Áudio
O áudio corresponde à reprodução electrónica do som nos formatos analógico ou digital. O formato analógico corresponde ao áudio gravado nas cassetes ou discos de vinil. O digital corresponde a um formato compatível com o processamento realizado pelos computadores.

O formato digital pode ser obtido por digitalização a partir de fontes sonoras, resultando em ficheiros que, mesmo compactados, ocupam um espaço considerável e apresentam perdas de qualidade do sinal capturado. Esta digitalização é obtida através da conversão do sinal analógico em digital.

O formato digital pode, também, ser obtido directamente, utilizando um sintetizador MIDI da placa de som. Desta forma, os ficheiros apenas guardam a informação do áudio a ser reproduzido, resultando ficheiros mais pequenos e de qualidade superior. O MIDI (Musical lnstrument Digital lnterface) é um padrão internacional, que define as notas produzidas por diferentes sintetizadores de forma. que estas sejam iguais às dos respectivos instrumentos musicais. Permite também a ligação ao computador de diversos equipamentos musicais concebidos para o efeito.

Vídeo

O vídeo corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de imagens, também conhecidas por fotogramas ou frames. O número de frames apresentadas por segundo designa-se por frame rate.
Tal como no áudio, também o vídeo pode ser representado no formato analógico ou digital. O formato analógico corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo analógica ou ao sinal da emissão de um canal de televisão analógico. Por outro lado, o formato digital corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo digital ou ao sinal da emissão de um canal de televisão digital.

Animação

A animação corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de gráficos, no formato digital, que vão sofrendo alterações ao longo do tempo.
Actualmente, a animação é maioritariamente produzida no computador, através de software específico.
Retirado do livro de Aplicações Informáticas B, 11º Ano - Porto Editora

sábado, 2 de janeiro de 2010

recomeço

Olá vamos recomeçar, desta vez o desafio é o seguinte:
Fazer um blog, e depois vamos dinamizá-lo. como fazer?
Fácil!...
Nesta aula, depois de criado o blog, a questão é fazer uma pesquisa sobre o conceito multimédia e após isso, deixar no vosso blog diversas definições. Não esquecer de referenciar sempre o nome de cada uma das ideias ou definições apresentadas.

Até já.

Alnunes